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Usado por praticantes de yoga e meditação para mentalizar ou vocalizar mantras, o sagrado colar de contas segue alguns preceitos importantes. Conheça essas características especiais e expanda ainda mais sua consciência
Quantas contas deve ter o japamala? Pode ser feito com miçangas? Afinal, o que é um japamala?
Calma, vamos por partes!
Nesse artigo você verá:
A primeira coisa a saber é que o japamala é aquele terço de meditação usado no yoga para a contagem de respirações ou, principalmente, de mantras nas práticas de meditação. Em sânscrito, ‘japa’ significa repetição e ‘mala’ quer dizer colar de contas.
O japamala é um acessório ou ferramenta de uso pessoal, por carregar a energia de quem o utiliza e também dos mantras entoados com ele. Por isso, com o tempo de uso, o japamala adquire também a característica de um talismã ou guardião, que protege a pessoa que o utiliza e o ambiente onde o colar sagrado estiver.
Além disso, ele é bastante útil para quem pratica mantras porque evita distrações e ajuda a mente a focar no mantra, sem se preocupar com qualquer tipo de contagem, por exemplo.
Segundo a tradição mais antiga, para ser considerado um japamala verdadeiro e sagrado, o ideal é que esse colar de contas seja feito e usado considerando alguns preceitos ou regras:
Esta é uma questão importante e que merece atenção de todo praticante interessado em se aprofundar nos estudos e nas práticas. Tradicionalmente, o japamala é usado na mão direita, considerada na Índia a mão pura.
A posição da mão lembra a postura que fazemos em um cumprimento de aperto de mãos. Com a mão direita deitada, separe um pouco o indicador e posicione o japamala sobre o dedo médio. Importante: o dedo indicador simboliza o nosso ego e, por essa razão, não deve encostar no japamala durante a prática.
O início da prática começa sempre na primeira conta ao lado do meru, a conta extra. Ao vocalizar um mantra, é preciso puxar uma conta com ajuda do polegar, sempre em direção a você, e assim sucessivamente. Se estiver entoando o mantra Om, por exemplo, você repetirá o mantra a cada conta que puxar com o polegar, simultaneamente.
Quando chegar ao fim do seu japamala, isto é, na última conta antes do meru, você deve encerrar os mantras. Se quiser continuar um novo ciclo, não passe por cima do meru. Ao contrário, você deve retornar pelo caminho já trilhado, da seguinte maneira: segure a última conta antes dele, gire-a com ajuda do polegar e dedo médio e, em seguida, passe o dedo médio para baixo e o polegar para cima. Aí é só recomeçar.
O japamala mais tradicional tem sempre 108 contas, um número bastante simbólico para o yoga. Ancestralmente, os textos sagrados sugerem que sejam feitas 108 repetições de um mesmo mantra.
Da mesma forma, podemos encontrar referências para 108 saudações ao sol durante sádhanas ritualísticos. No hinduísmo e no budismo, há vários exemplos de templos com 108 degraus, rituais com 108 altares e até 108 yantras (diagramas usados em meditação). É uma espécie de matemática sagrada, contas que nos levam ao divino, ao Absoluto.
Além das 108 contas, há sempre uma extra, chamada de meru, utilizada para marcar o início e o fim (ou recomeço) de um ciclo de mantras. Esta 109ª conta simboliza o mestre ou professor que nos orienta na prática ou, ainda, alguma divindade do hinduísmo ou mesmo nosso verdadeiro mestre (nossa consciência).
Alguns japamalas são confeccionados com 54 contas, que é metade de 108, ou até mesmo com 27 contas, metade de 54 ou ¼ das tradicionais 108 contas. Nestas versões, o praticante pode dar duas voltas no japamala de 54 contas para atingir 108 repetições. Da mesma forma, precisará completar 4 ciclos no japamala de 27 contas para terminar o equivalente às 108 contas.
Um japamala autêntico, seguindo a tradição, deve ser feito com contas de madeira, sementes ou pedras. Na Índia são bem populares os japamalas que levam frutos de rudraksha (árvore), que têm a qualidade de durar séculos, podendo ser passados de geração em geração.
Tempos atrás, era comum no país encontrar japamalas feitos de madeira de sândalo, naturalmente perfumadas. Mas, com a exploração dessa árvore sagrada, o governo tem tomado medidas para conter o risco de extinção da espécie. Por isso, japamalas de sândalo são mais raros de se encontrar hoje em dia.
Outro detalhe importante é o cordão que, preferencialmente, deve ser de algodão. Um japamala verdadeiro não leva materiais plásticos ou sintéticos como miçangas e cordão de silicone.
Por fim, é claro que você pode não querer seguir a tradição à risca. Neste caso, vale a sua intenção firme de usar outros materiais, enquanto você não encontra um japamala confeccionado com madeira, sementes ou pedras.
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