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Entre os oito passos do Yoga, segundo Patânjali, está o Santosha, que em sânscrito significa “contentamento.” Ele está contido nos Niyamas, condutas internas para que o indivíduo viva bem consigo mesmo, e é a chave que abre o caminho para a integração de todas as ferramentas que o yoga oferece.
Realizar Santosha, ou contentamento, é viver bem com o que se é e com o que se tem, sem que nenhuma provação exterior, nem qualquer dificuldade interior possa lhe tirar a serenidade.
O yogi ou yogini que se sente alegre diante de situações adversas, sabe que é merecedor de toda a abundância existente. Sente-se em harmonia e estabilidade mesmo nas turbulências, mantendo seu ritmo e sua alegria interior em ambiente de guerra ou paz, faça chuva ou faça sol.
Vivemos em uma cultura que fomenta o descontentamento. Somos bombardeados o tempo todo com propagandas e informações que estimulam ao apego às riquezas materiais, nos levando a acreditar que a satisfação de nossos desejos e nosso ego, nos trará a felicidade.
Isso traz um sentimento de inadequação e vazio, que acaba nos influenciando a buscar pela satisfação superficial, nos tornando apegados às coisas e às pessoas para evitar esse desconforto pessoal.
Já o contentamento é um requisito para a paz na mente. Ele permite conhecer nosso lugar no universo a cada momento, nos aproximando da realidade.
Grandes nomes como Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Martin Luther King e Dalai Lama observam o Santosha como um trabalho para a mudança para a não-violência, mesmo em face de aborrecimentos, críticas e prisão.
O Santosha surge de forma espontânea como consequência do progresso no Yoga, e da jornada de autoconhecimento em geral. A prática proporciona formas de aplicar esse contentamento, por meio da auto-observação, ajudando o praticante identificar o quanto está ou não satisfeito com o momento presente.
O primeiro passo para a mudança é identificar como estamos. Uma dica é ficar em silêncio. Nesse exercício, você vai perceber se sua mente está em ruído constante, perturbada, inquieta e insatisfeita.
No processo contemplativo que acontece durante a prática, aprendemos a reconhecer e aceitar essa realidade interna e a deixá-la conviver com a realidade externa de modo que diminua a insistência da mente em se deixar escravizar por desejos, expectativas e ansiedades. Silenciar internamente é um grande desafio, mas não impossível. Basta ter disciplina e perseverança.
Há diversas maneiras de manter a nossa energia equilibrada e a mente serena, nos levando ao contentamento. Além da prática das posturas de yoga, estão os Pranayamas (respiração profunda) e a meditação.
O mais profundo contentamento vem daqueles momentos em que nos sentimos no fluxo da vida, nossas energias são positivas e não temos nenhum desejo.
Quando nos tornamos conscientes destes momentos, conseguimos atingir um estado de contentamento que podemos observar ao longo do dia inteiro, mesmo estando rodeados pelo caos e pela desarmonia.
O segredo é voltar toda a nossa atenção para ele e não ter pressa de seguir com a próxima atividade.
Um dos principais benefícios do contentamento é, sem dúvidas, a maturidade emocional. Ao realizarmos o Santosha, focamos no despertar da consciência, sobrando menos tempo para gastar com sentimentos como raiva depressão e outras negatividades. Uma demissão, um término de relacionamento, ou assistir um jornal com notícias ruins por exemplo, são acontecimentos que deixam de ser motivos para nos sentirmos desolados ou fracos.
Podemos dizer que o contentamento abre um novo caminho para outra forma de experimentar o mundo. O caminho da felicidade.
“Do contentamento vem a obtenção da mais elevada felicidade [bem-estar].” Yoga Sutras de Patanjali, II, 42.
1- Não confunda conformismo com ser contente. Estar feliz comas situações é diferente de aceitá-las. Aquele que alcança o Santosha se sente alegre e em harmonia mesmo nas turbulências pois sabe que os acontecimentos ruins são passageiros e servem de aprendizado.
2- Exerça a gratidão. Ser grato é saber valorizar o que somos e o que temos, sem se sentir inferior por não ter o carro, o celular ou a melhor foto nas redes sociais.
3- Acredite no seu valor. Nós já temos tudo dentro de nós. Por isso, aquele que alcança o Santosha se enxerga como ser divino e acredita no seu potencial de contribuir com o mundo em que vivemos.
4- Não preencha vazios com objetos ou pessoas. O estado interno de alegria é o único que nos tira do vazio. Alimente a alma com leituras que elevam, com a natureza, uma música, um alimento, estar com quem amamos, ou com palavras que enaltecem e engrandecem o espírito.
Agora você já sabe como começar a realizar o Santosha e assim viver com mais alegria e maturidade emocional. Vamos praticar?
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