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Descubra como tirar proveito das propriedades de plantas aromáticas para tornar o momento do sádhana mais profundo, benéfico e transformador.
A aromaterapia é uma prática conhecida da humanidade desde as culturas mais antigas. A literatura védica ancestral da Índia e também registros históricos da medicina tradicional chinesa já davam conta dos benefícios dos óleos aromáticos para a saúde, o uso cosmético e as práticas espirituais.
Também na antiga civilização romana, os soldados acreditavam se fortalecer em banhos aromáticos e massagens. No Egito Antigo, a medicina também já relacionava plantas aromáticas com processos de cura física.
Mas foi apenas nos anos 1920 que um químico francês, René Maurice Gattefossé, criou o termo “aromaterapia”, após descobrir o potencial cicatrizante e antisséptico, entre outros, de óleos essenciais de algumas plantas (potencial superior, aliás, às versões sintéticas da época).
Esse tipo de óleo vegetal, 100% puro e rico em compostos bioquímicos de ação terapêutica, é obtido por processo de destilação ou prensagem (no caso das folhas de cítricos, por exemplo). De todo modo, não é preciso ser especialista no assunto para saber – e sentir – os benefícios dos óleos essenciais na prática do yoga e da meditação.
Os óleos essenciais atuam nos nossos sistemas físicos e também nas emoções e na nossa mente. Isso ocorre porque o aroma desses óleos é transmitido diretamente para nosso sistema límbico ou sistema nervoso emocional (ligado às respostas emocionais e às memórias), que é fortemente sensível aos estímulos olfativos.
É só pensar nas memórias que são instantaneamente resgatadas quando, de repente, sentimos um aroma que marcou algum momento específico da nossa vida.
Para algumas pessoas, o cheiro de um bolo de milho, por exemplo, pode trazer de volta, em segundos, lembranças da infância na casa da avó. Ou o aroma de um perfume específico, que nos leva à presença de uma professora querida dos tempos de colégio. Nestes casos, o resultado é uma sensação de acolhimento, de alegria, de bem-estar.
Se os aromas são mesmo tão especiais, e mais ainda quando falamos dos óleos essenciais, por que não utilizá-los para potencializar nossa prática de yoga e meditação? Como fazer isso? A seguir, listamos para você algumas dicas e sugestões. Experimente!
Cada óleo essencial tem suas propriedades particulares e age de uma maneira específica. Assim, antes de mais nada, é preciso saber o que se quer obter através do uso de óleos essenciais ou da aromaterapia.
Se a intenção é ampliar o nível de relaxamento na prática, uma boa dica pode ser optar pelos óleos de lavanda, laranja ou camomila. Já se a intenção é restaurar a vitalidade, ganhar uma dose extra de energia ou, ainda, melhorar a concentração, você pode escolher entre hortelã, alecrim, limão e bergamota.
Quando a sua prática for mais focada nos pranayamas (exercícios respiratórios), uma boa sugestão é investir no óleo essencial de eucalipto e hortelã, que atuam na abertura das vias aéreas e têm propriedades expectorantes. Já para uma abertura espiritual maior e uma conexão com o sagrado, boas opções são sândalo, cedro (auxilia na meditação e no aterramento), olíbano e lavanda.
A maneira mais comum de usar os óleos essenciais nas práticas de yoga e meditação é no ambiente, por meio de um difusor elétrico ou de um borrifador com uma solução spray.
Antes da prática, é só ligar o difusor ou dar algumas borrifadas no ambiente para que o aroma do(s) óleo(s) escolhido(s) produza uma atmosfera mais convidativa, agradável e prazerosa para a prática.
Nas práticas em grupo, lembre-se sempre de perguntar aos alunos se alguém tem alguma restrição ao uso. Como já mencionamos, por oferecer uma resposta rápida ao sistema límbico, os óleos essenciais influenciam não apenas o nosso aspecto físico, mas também os aspectos emocionais e a mente.
Por isso, para não ter um efeito negativo, vale a pena saber antes se algum aluno não gosta ou não se sente bem com o aroma do óleo que você havia escolhido para aquela prática...
Em dose adequada e sem exageros, você pode aplicar sobre a pele um óleo essencial de sua escolha, diluído em óleo vegetal (carreador) na região dos punhos e/ou do pescoço (como costumamos fazer com perfumes).
Assim, durante a prática, você poderá se beneficiar de seu aroma de maneira mais particular – especialmente se você estiver em uma prática em grupo.
É importante retirar os resíduos das mãos para não correr o risco de escorregar durante os ásanas que usam as mãos como apoio do corpo.
Por outro lado, se você for somente meditar, pode usar um pouco dessa solução nas palmas das mãos e levá-las próximo ao rosto algumas vezes, para ampliar os estímulos sensoriais.
De maneira complementar, os óleos essenciais também podem ser usados para a limpeza do mat, sempre com parcimônia e em diluições adequadas, para que um eventual excesso de óleo não interfira na aderência do mat, tão importante para o praticante de yoga.
Óleos essenciais como lavanda e melaleuca têm propriedades antissépticas, fungicidas e bactericidas. Para tirar proveito deles, você precisará diluir algumas poucas gotas do óleo essencial em uma solução de água destilada (ou água filtrada, pelo menos).
Então, é só borrifar em alguns pontos do mat e espalhar de maneira uniforme usando um pano limpo e umedecido.
Pensando em praticidade e conforto, a Gili oferece aos clientes um desodorante spray natural à base de óleos essenciais, 100% vegano, natural e biodegradável, para você usar no seu mat aveludado e, assim, reduzir a frequência de lavagem do tapetinho. O produto é feito a partir de um blend dos seguintes óleos essenciais: melaleuca, capim limão, lavanda, tomilho, cravo, cedro e canela. Sentiu daí o cheirinho gostoso?
Então, já se convenceu de que dá para turbinar sua prática com a aromaterapia?