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O Aṣhṭanga Yoga é o nome dado ao sistema criado pelo sábio Patañjali. Ele é composto de oito partes: yama, niyama, āsana, prāṇāyāma, pratyāhāra, dhāraṇā, dhyāna e samādhi. No artigo abaixo você vai conhecer mais afundo sobre os 3 caminhos mais conhecidos e adotados no mundo.
No séc. VI a.C, o filósofo Patañjali escreveu os Yoga-Sutras, texto clássico considerado uma das mais importantes codificações da disciplina do Yoga. Nele, Patañjali descreve a prática como sendo um sistema composto por 8 partes, denominada em sânscrito “Ashtanga-Yoga”.
De acordo com o que acreditava o filósofo, para atingir a libertação, um yogi, sob a orientação de um mestre, passa por oito estágios no yoga: comportamento disciplinado (iama), autopurificação (niiama), posturas corporais (asana), controle da respiração (pranayama), controle dos sentidos (pratiahara), concentração da mente sobre um objeto escolhido (dharana), meditação (dhiana) e de concentração no qual o iogue compreende que sua alma é pura, livre e vazia (samadhi).
Esses passos se sobrepõem à medida que o praticante avança na prática. Portanto, só se passa para a etapa seguinte quando esse já domina o precedente. Para vivenciar cada um dos 8 passos, requer disciplina e esforço.
O Prāṇāyāma, Āsana e o Dhyāna são os caminhos do yoga mais conhecidos e praticados pelo mundo. Conheça mais sobre cada um deles.
Prāṇāyāma é o quarto estágio do yoga e se refere à expansão da energia vital por meio do controle da respiração. Mais que isso, consiste em inspirar (śvāsa), manter os pulmões cheios de ar, expirar (praśvāsa) e permanecer um tempo com os pulmões vazios.
A origem do Prāṇāyāma vem da combinação de dois termos em sânscrito: prāṇa, que significa alento, força vital, respiração, energia, vitalidade e ayāma que significa expansão, controle, domínio, retenção, pausa.
A união entre estes dois princípios do yoga é considerada a forma mais elevada de purificação e autodisciplina, em relação à mente e o corpo.
Isso porque essas técnicas que Patañjali nos propõe trazem mais oxigenação para o sangue e o cérebro, sendo capazes de fortalecer o sistema nervoso e regular o metabolismo, o que nos ajuda a manter o controle das nossas emoções, atitudes e pensamentos.
Āsana é o terceiro estágio do yoga e equivale às posturas físicas. Esse estágio possibilita a transformação do corpo, em que a energia não encontrará mais obstáculos para circular livremente. Além disso, o domínio desse pilar da prática leva ao desenvolvimento da atividade intelectual, em direção a um grau elevado de consciência.
De acordo com Patañjali, o Āsana precisa ser estável, firme e confortável. Isso irá reduzir o esforço do corpo ao mínimo necessário, e permitir ao praticante de entrar em um estado meditativo, eliminando a dualidade entre corpo e mente.
Já no ponto de vista físico, as posturas proporcionam alongamento, força, equilíbrio e flexibilidade. Ao praticar o Āsana, o yogi faz um mergulho em seu corpo, ampliando assim seu autoconhecimento. Esse passa a conhecer os seus próprios limites e superá-los é uma forma de não perder o contato consigo mesmo.
Dhyāna, é o penúltimo passo para atingir o estado de iluminação. Trata-se da meditação em si, no qual as flutuações da mente são dominadas e o fluxo dos pensamentos paralisados. É estar presente no momento presente.
A meditação é o resultado espontâneo da concentração máxima e alcance da consciência necessária para atingir o objetivo do Yoga, que é a libertação (moksa).
Esse é um estado muito difícil de ser atingido, mas desde que praticado com regularidade pode sim ser alcançado.
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